Aportaram contra as praias
Atearam fogo às pedras
Entoaram uma tocaia
Silenciosos sob a relva
Assentaram suas fúrias
Saciaram seus percalços
Vomitaram sua gana
Exibiram seus mercados
Desnudaram-se nas minas
Afogaram seus pecados
Importaram suas Igrejas
Lambuzaram seus projéteis
Lecionaram sobre a selva
Desmataram uma mágoa
Desbravaram uma mata
E fundaram um país
Em mim.
(por volta de 19/12/2005)
Olá meu caro Rodrigo,poema expressivo numa construção com versos encadeados e melodiosos. Grata por suas amáveis palavras lá no " Sempre Poesia". Grande abraço e seja sempre bem vindo aos meus espaços poéticos.
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